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What if I were someone
who didn’t give a shit?
I only swiped on him
because I was riding side-saddle
on a souped-up motorbike
where there are fewer feelings around to confuse
the cruising GPS and engine vibrations.
I’ve had sex
in a lot of places but not on a volcano, yet
he saw me and burst into flames.
My rock-firmness was his consolation.
At the moment, I told him, we’re deep in
the mediation of ever more subtly inserted
technologies of co-created desire enacting the latest phase
of designed living through algorithm. All these
high-sugar confectioneries and rich cigarettes
haven’t done much for my looks. Or rather
they’ve done plenty. My looks are very
‘me’, face in use, blood pumping through my
everything. Thanks! My vital life-force
doesn’t have to be lo-cut to be revealing.
No this isn’t fantasy, this is actual real bloody life, mate,
so why get married? We’re the only species that wastes time doing it.
Marriage – a symbolic and legal portmanteau
for maintaining libido and repression
particularly in its sagging middle section
based on giant wobbling balloons and pet-health-insurance.
They said: don’t work your glutes
they said: you haven’t worked your glutes enough
until there was so much beauty comin out my ass
I was literally dyyyyyying.
I can put up with a lot
but not the blah-blah questions
about whether women have got the balls. We’re this close
to checking out of planet earth and still
so much further to go with indestructibly appealing wrecking balls
in our undergarments.

Versão em português

E se eu fosse alguém
que não desse a mínima?
eu apenas gamei nele
porque eu estava andando de lado na garupa
de uma moto turbinada
onde há menos sentimentos para confundir
o GPS de cruzeiro e as vibrações do motor.
Eu já havia feito sexo
em muitos lugares mas não sobre um vulcão, embora
ele me tenha visto e ardido em chamas.
Minha firmeza de rocha era seu consolo.
No momento, disse-lhe, estamos envolvidos
na mediação de tecnologias cada vez
mais sutilmente inseridas de desejo cocriado suscitando
a última fase da vida projetada por algoritmo. Todas essas
docerias de alto teor de açúcar e cigarros deliciosos
não fizeram muito por minhas feições. Ou melhor,
fizeram bastante. Minhas feições são muito
“eu”, rosto em uso, bombeando sangue por meu
tudo. Obrigado! Minha vigorosa força vital
não tem de ser decotada para ser reveladora.
Não, isto não é fantasia, isto é a verdadeira vida real, parceiro,
então, por que se casar? Somos a única espécie que perde tempo fazendo isto.
Casamento – uma valise simbólica e legal
para manter a libido e a repressão
particularmente em sua secção média flácida
baseada em enormes balões vacilantes e
plano de saúde de bichos de estimação.
Diziam: não trabalhe seus glúteos
diziam: você não trabalhou bastante seus glúteos
até que havia tanta beleza saindo de meu rabo
que eu estava literalmente morreeeeendo.
Eu posso aguentar muita coisa
mas não as perguntas blá-bla-blá
sobre se as mulheres conseguiram as bolas. Estamos pertinho assim de
fechar a conta no planeta terra e ainda
muito mais a avançar com bolas de demolição indestrutivelmente atraentes
em nossas roupas íntimas.

Authorship and narration / Autoria e narração:

Heather Phillipson

* All Soundfield's audios were transcribed and/or edited aiming to produce accessible contents / Os áudios do Campo Sonoro foram transcritos e/ou editados visando uma leitura mais acessível