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A Fundação Bienal de São Paulo, em parceria com o Museu de Arte de São Paulo (MASP) realizam programa composto de três encontros voltados para professores e educadores, idealizados a partir dos diálogos entre as pesquisas de ambas instituições. A proposta aproxima-se da abordagem da 32ª Bienal de São Paulo - Incerteza viva, que busca diferentes pontos de vista e ações de caráter artístico, cientifico, poético e político, recusando a ultraespecialização que contrapõe cultura e natureza, desenvolvimento e preservação, arte e ciência.
O ato indígena de educar(se) com Daniel Munduruku discutirá a educação indígena em relação aos saberes ancestrais e sua capacidade de incentivar outras formas de ensinar e de aprender. Para Munduruku, o conhecimento é um saber holístico que não se desdobra em especialidades, mas compreende o humano como uma unidade integrada a um todo maior e único.
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Daniel Munduruku é diretor do Instituto UKA - Casa dos Saberes Ancestrais e autor de títulos como O banquete dos deuses: Conversa sobre a origem e a cultura brasileira. Seus livros receberam diversos prêmios e recomendações da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. É doutor em educação pela USP e pós-doutor em literatura pela Universidade Federal de São Carlos.
Deslocamentos do corpo para uma aprendizagem inventiva, o Laboratório com professores e educadores no MASP discute os processos criativos dos artistas Francis Alÿs e Koo Jeong A (participantes da 32ª Bienal), em diálogo com o texto Educação e invenção em tempos de incerteza, de Virginia Kastrup, presentes na publicação educativa. A partir dessas discussões, serão propostos deslocamentos pelos espaços do MASP e ruas ao redor. A ideia é repensar automatismos perceptivos, potencializando processos variados de aprendizagem.
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Finalizando o programa de três encontros, o laboratório intitulado Mundos coexistentes - Como habitamos narrativas discute as ideias de cosmologia e narrativa em diálogo com as discussões propostas pela 32ª Bienal e as histórias e contextos trazidos pelos participantes. Presentes na publicação educativa, o processo criativo do artista Bené Fonteles e o texto Histórias hipotéticas sobre começos e fins de mundo, de Milene Rodrigues Martins, permearão as reflexões sobre imaginários, gestos artísticos e possíveis reinvenções.
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Se você participou dos primeiros encontros realizados no MASP, pedimos que traga seu exemplar da publicação educativa. Caso não tenha participado, retire seu exemplar na chegada.