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A Fundação Bienal de São Paulo e a Casa do Povo realizam o programa Imaginar escolas, em diálogo com a 32ª Bienal de São Paulo - Incerteza viva. Aprender a conviver com a incerteza inclui processos de desaprendizagem, compreensão da diversidade do conhecimento e o exercício de uma imaginação rebelde.
Com base nesse entendimento, um programa continuado composto de três encontros propõe discutir educação a partir das pesquisas dos artistas Felipe Mujica e Rita Ponce de León, e da cocuradora Sofía Olascoaga. Os encontros acontecerão nos dias 11, 18 e 25 de agosto, sempre às 19h, na Casa do Povo.
Sobre a Casa do Povo
O primeiro encontro acontece na quinta-feira, 11 de agosto, com Sofía Olascoaga e recebe o título de Tecidos coletivos: teias de aprendizagem. Não requer inscrição prévia e a entrada é gratuita.
Sobre Sofía Olascoaga
Sofía Olascoaga trabalha na interseção entre arte e educação ativando espaços para o pensamento crítico e a ação coletiva. Olascoaga foi curadora acadêmica no MUAC (Museo Universitario de Arte Contemporáneo – UNAM) na Cidade do México, onde coordena o Campus Expandido, um programa acadêmico de teoria crítica que ocorre no museu. O trabalho de Olascoaga envolve a concepção experimental de grupos de peritos, juntamente com artistas, teóricos, curadores e educadores, e com uma diversidade de espaços institucionais e independentes. Sua pesquisa em curso, Entre a utopia e o desencanto, avalia criticamente a tensão produtiva entre a utopia e o fracasso de modelos de comunidade intencional desenvolvidos no México em décadas passadas, abordando as ideias levantadas por Ivan Illich no Centro Intercultural de Documentación (CIDOC), e o papel influente que esse modelo desempenhou na prática de muitos pensadores e artistas mexicanos e internacionais.
O segundo encontro acontece na quinta-feira, 18 de agosto, com Felipe Mujica e recebe o título de As universidades desconhecidas. Não requer inscrição prévia e a entrada é gratuita.
Sobre Felipe Mujica
Felipe Mujica é licenciado em artes pela Pontificia Universidad Católica de Chile (UC) e vive em Nova York desde 2000. Ao longo de sua carreira, tem realizado diferentes tipos de trabalho, como murais, instalações espaciais, serigrafias, design e edição de livros, organização de exposições e gestão da Galería Chilena (GCH), de 1997 a 2005. Paralelamente, desenvolve projetos como artista/pesquisador, em que convida outros artistas e curadores a investigarem o passado recente da arte latino-americana, com interesse específico por experiências que relacionam educação e arte. Desde 2007, participa da organização de exposições e de projetos coletivos para espaços culturais no Rio de Janeiro (Brasil), em Bogotá (Colômbia), Cidade do México (México), Nova York (Estados Unidos), Viena (Áustria) e Londres (Reino Unido), em colaboração com artistas ligados à GCH e outros que conheceu após deixar o Chile.
O terceiro encontro acontece na quinta-feira, 25 de agosto, com Rita Ponce de León e recebe o título de Na forma de nós mesmos. A artista peruana proporá uma ação prática centrada no corpo e pede ao público para que tragam objetos do seu cotidiano. Não requer inscrição prévia e a entrada é gratuita.
Sobre Rita Ponce de León
Rita Ponce de León estudou artes visuais em Lima, no Peru, e em seguida na Cidade do México, onde reside atualmente. A artista trabalha com desenhos e instalações que envolvem o público, convidando as pessoas ao desenvolvimento de relações com os demais visitantes, com os objetos, com o corpo e com o espaço. Em seus projetos, frequentemente discute questões relacionadas à educação, procurando ativar atitudes e situações de aprendizagem. Ponce de León expôs em lugares como o Museo de Arte Moderno, Cidade do México, o New Museum, Nova York e a Fundació Miró, Barcelona. Em 2014, realizou a mostra individual Endless Openness Produces Circles [A abertura infinita produz círculos], no Kunsthalle Basel, Basileia.