O Laboratório Clínico-político, com Suely Rolnik, terá como foco trabalhar coletivamente os efeitos do atual estado de coisas na subjetividade: "Buscaremos as palavras para nomear as experiências de cada um nesse contexto, de modo a contribuir para que o desejo não abra mão de sua potência criadora face ao veneno que a violencia injeta em nossos corpos. Nosso principal instrumento será a noção de Inconsciente colonial-capitalístico e seus sintomas – uma noção que decorre de uma perspectiva teórica transdisciplinar, na qual o trabalho conceitual é indissociável de uma pragmática clínica, já que é dela que surge aquilo que busca sentido. Tentaremos decifrar juntos as micropolíticas reativas que decorrem deste tipo de inconsciente; mas também as estratégias de resistência micropolítica, guiadas pelo saber-do-corpo como meio de decifração do presente e bússola para as ações do desejo".