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A artista Katia Sepúlveda estabelece um diálogo performativo com Margarita Calfio e Angélica Valderrama, duas ativistas Mapuche, no Chile, intitulado Hacia un feminismo mapuche [Pu zomo mapuchegealu] [Para um feminismo mapuche]. A partir de suas experiências de vida como feministas e mulheres que transitam entre espaços urbanos e indígenas, entre a teoria e o ativismo, suas conversas partem do questionamento sobre o próprio termo feminismo e da necessidade de se desvincular de um discurso ocidental opressivo.
O diálogo parte do interesse compartilhado por encontrar formas de nomear uma corporalidade que complexifique as intersecções entre Estado-Nação/gênero/raça e classe, desde um olhar crítico e anti-colonial como parte de un processo em conjunto e micropolítico. A proposta é uma continuação do proceso de investigação iniciado com a obra Feminismo Mapuche?, uma coreografia sonora de 5 canais.
Indispensável a inscrição via formulário
Evento conduzido em Espanhol e Mupudungun (tradução consecutiva para o Português)
Margarita Calfio Montalva (1971, Santiago, Chile) Estudou Serviço Social na Universidad Tecnológica Metropolitana, obtendo o título de Assistente Social em 1996. Cursou Mestrado em Gênero e Cultura na Facultad de Filosofía y Humanidades de la Universidad de Chile. Dedicou suas investigações e publicações ao estudo da história e situação das mulheres mapuche e das mulheres de povos originários, com especial atenção às relações entre gênero e interculturalidade, violência e políticas públicas.
Angélica Valderrama Cayuman (1976, Champurria, Chile) Integrante do coletivo feminista mapuche Rangiñtuleufü. Colaboradora de jornalismo no informativo mapuche Mapuexpress. Participante da Marcha Mundial de Mulheres do Chile.
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