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Um ano após o desastre ambiental de Samarco em Mariana, que contaminou com dejetos de minérios a bacia do rio Doce em Minas Gerais e Espírito Santo e afetou mais de 2 milhões de pessoas, este evento propõe uma jornada de discussão e pedagogia como parte da programação pública da #32bienal. O debate tratará de questões em torno do atual modelo minero-energético, como a privatização dos ecossistemas bioculturais, as altas tarifas cobradas pelas distribuidoras de energia, a crise hídrica em São Paulo e a impunidade do crime ambiental de 2015. Uma geocoreografia, ou ação coletiva, concluirá o evento para gerar uma mensagem e uma imagem viva que articule experiências, territórios e lutas: os participantes serão convidados a escrever com seus corpos “Águas para a vida”, ato que será fotografado para ser compartilhado livremente por diversas plataformas.
Inscrição via formulário
PROGRAMA
14h Introdução
14h15 Não foi Acidente: Um ano de lama, um ano de luta e outras resistências nas Américas com Movimento de Atingidos por Barragens – MAB, Helena Wolfenson e Aline Lata (documentário Rastro de Lama, Mariana), Diana Giraldo (Rios Vivos, Colômbia)
15h30h São Paulo, água e energia (não são mercadorias): Crise hídrica e tarifas energéticas em São Paulo com Luiz Campos e José Roberto Bueno (Rios e Ruas, São Paulo), Caio Silva Ferraz (Volume Vivo, São Paulo), Daiane Carlos Hohn (Movimento de Atingidos por Barragens – MAB, São Paulo)
16h45h Geocoreografia: Águas para a vida ativação com Um minuto de Sirene e OPAVIVARÁ!
A COZINHA da 32ª Bienal conta com o patrocínio da CTEEP