Com término no dia 1º de maio, devido à prorrogação da mostra no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, em Porto/Portugal, o circuito de exposições itinerantes da 32ª Bienal de São Paulo – INCERTEZA VIVA registrou o total de 648.500 visitantes. O público é recorde entre as edições do programa que, em 2015, atingiu a marca de 250.400 visitantes por ocasião das itinerâncias da 31ª Bienal. Entre 2017 e 2018, o programa teve 425 dias de mostras abertas ao público, cerca de 5 meses a mais de exposições em relação à agenda anterior.

Obra de Güneş Terkol durante itinerância da 32ª Bienal no MAMBO, Colômbia, 2017 ©Ignacio Umana/MAMBO

O programa levou os conteúdos da Bienal pela primeira vez às cidades de Itajaí/SC, Garanhuns/PE, Palmas/TO, Bogotá/Colômbia e Fortaleza/CE, por meio de parcerias inéditas estabelecidas com o Sesc Nacional, o Museo de Arte Moderno de Bogotá e o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Seleções de obras estiveram novamente em Campinas/SP, Belo Horizonte/MG, São José dos Campos/SP, Cuiabá/MT, São José do Rio Preto/SP, Ribeirão Preto/SP, Santos/SP e Porto/Portugal, tendo o apoio e a realização conjunta do Sesc SP, Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer do Mato Grosso – SECEL, Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP, Fundação de Serralves e Fundação Clovis Salgado.

Jonathas de Andrade, O peixe, durante itinerância da 32ª Bienal no Parque de Serralves, Porto, 2017 ©Filipe Braga/Fundação de Serralves

A reunião dos projetos de 40 artistas, além de atividades educativas destinadas a mais de 1.500 participantes, entre professores e educadores sociais, marcam a edição que teve, entre seus destaques, releituras de instalações famosas como Dois pesos, duas medidas, de Lais Myrrha, e programações públicas especialmente concebidas para as cidades anfitriãs por artistas como Bené Fonteles e OPAVIVARÁ!.

Lais Myrrha, Dois pesos, duas medidas, durante itinerância da 32ª Bienal no Museu de Serralves, Porto, 2017 ©Filipe Braga/Fundação de Serralves